9.6.08

"Calma, é apenas um vento", ele disse.
Um vento que me virou do avesso.
Um vento que como o amor que o outro disse:
abalou minhas estruturas.
Um vento que não quer passar.
Um vento que me invadiu, penetrou em meus poros.
Esse vento que não quer sair...
Vento que não se vai...
Vento... vento?
Vendaval!
Vendaval que inunda meu ser.
Vendaval que não me deixa viver.
Vendaval que nem me deixa morrer.






[Apenas um grande e vazio nada.]

8.6.08

[Mas hoje eu só quero chorar
como um poeta do passado]


Não é possível que as pessoas não queiram enxergar..
Não é possível que elas não vejam o que está na sua frente.
Só sabem olhar para si mesmas
para seus umbigos imundos de egoísmo,
imundo de ambições..
Só olham para seus corpos carregados de imundice,
cheios da sujeira do mundo,
do gás carbônico que devora a atmosfera
do sangue que se entope em suas veias..
Se entopem do sangue alheio,
da dor alheia..
Alheios ao mundo..
Alheios a tudo.
Nefelibatas ao sentimento humano
Nefelibatas ao ser humano.

6.6.08

[Me leva aonde você for..]


As amizades são como os amores: facas de dois gumes.
É preciso que haja compreensão de ambas as partes pra coisa dar certo.
Não é isso que eu vivo agora.
As pessoas devem parar de olhar pros seus umbigos e "mirar alrededor".
Sozinho não se pode construir pontes.
Devemos olhar para o olho do próximo e perceber que nós não somos os únicos a sofrer. Que não somos os únicos a clamar por atenção.
E talvez esse seu "problema" se vá, apenas ajudando o próximo.
Ajudando aqueles que sempre estiveram ao seu lado.
Assim, nos sentimos úteis. Nos sentimos mais. Nos sentimos felizes.
Não importa o que aconteça.
Nunca.
Nunca devemos discutir besteiras com nossos amigos.
Nunca devemos nos colocar acima dos outros.
Não importa o que aconteça.











[Não importa o que aconteça]